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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Embora não tenhamos o hábito de procurar o autoconhecimento, avaliar determinadas etapas ou experiências de uma pessoa é a forma mais segura para se descobrir qual caminho a mesma tem traçado no decorrer de sua vida. Analisar o inconsciente é muito mais do que buscar traços neuróticos ou psicóticos na mente humana, sendo que a psicologia deve observar que tipo de pessoas e acontecimentos determinado indivíduo atrai para si mesmo. Não que deseje produzir um estudo místico, mas apenas realçar que todos desenvolvem uma linha de pensamento e energia que dará a tônica de todas as suas vivências emocionais e sociais. Que tipo de pessoa ou acontecimento atraímos é a única certeza para medirmos nossa felicidade ou insatisfação. O ser humano desde seu nascimento está submetido ao fator "tempo" perante todas as etapas de sua vida. Aprende rapidamente que as experiências de prazer são extremamente rápidas ou fugazes, e a expectativa por determinado sonho ou realização pode consumir uma vida toda. O tempo é a compreensão de quanto de sofrimento ou prazer temos desfrutado ou recebido em nossas relações. Quem nos fornece a máxima satisfação e prazer poderá ser também àquela pessoa que nos lançará no mais profundo inferno pessoal. Lidar com a dimensão dos opostos deveria ser uma matéria ensinada no âmbito escolar. O equilíbrio mental ou a chamada "paz de espírito" advém da conscientização de que nunca devemos exagerar ou exorbitar nossas qualidades e também nossos defeitos; negando créditos seja para o narcisismo e também não amplificando as coisas que não deram certo em nossas vidas. Nosso sofrimento é na maioria das vezes causado pela ansiedade da realização de determinada expectativa. Novamente a questão do tempo entra em cena. O lado danoso de qualquer dependência é não perceber que determinado desejo deveria ser consumido ao longo do tempo, e não o transformar numa necessidade compulsiva. O lidar com o tempo é o espelho máximo de nossa saúde mental.

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