Era uma vez um jovem abandonado pelos pais, criado nas ruas, cuja mãe era viciada em drogas. Então, uma mulher rica e amável, a qual tinha um casal de filhos, uma criança do sexo masculino e uma jovem adolescente, se compadecendo de sua situação, o adotou, mesmo o jovem sendo negro e já adulto.
Eu utilizo a expressão: "mesmo o jovem sendo negro e adulto", devido à costumeira malícia e julgamento da mente dupla condicionada e da discriminação racial. Quando se acredita mais no mal do que no bem. Um hábito infeliz e negativo. Não atribua poder ao "mal" (ilusão que nós mesmos criamos).
Não vou descrever o filme, claro. Pretendo apenas enfatizar o que o jovem disse, após ter superado o drama de sua vida cotidiana e ter alcançado a vitória. Portanto, ao assistir o filme (caso não tenha assistido ainda) preste bem atenção quando o jovem diz no final do filme:
Quando eu era pequeno e uma coisa ruim acontecia, minha mãe dizia para eu fechar os olhos. Ela não queria que eu visse as drogas e as outras coisas ruins dela, e quando ela terminava e as coisas ruins também, ela dizia: "Quando eu contar até três, você abre os olhos. O passado acabou, o mundo é um bom lugar e vai dá tudo certo!".
Esta iluminada e simples frase salvou aquele jovem condenado ao fracasso e a infelicidade!
O interessante é que o filme é baseado em um fato real. Logo, não se trata de crença religiosa ou teoria filosófica. Perceba a importância fundamental de "fecharmos" os olhos ao "mal", deixando de acreditar que o mal é uma realidade absoluta e não relativa. Quando descobrimos a importância e o resultado disso, é que podemos compreender a sábia, pequena e simples frase do grande Mestre Jesus: "Não resista ao mal".
Não seja corrompido pelo meio ambiente e social onde você nasceu. Não aceite a ilusão como uma verdade. Não aceite a condenação de sua alma, de sua verdadeira identidade espiritual. O mundo é um lugar maravilhoso para viver, e poderá ser ainda muito mais, se cada um de nós realmente preferir a verdade em vez da mentira: A ilusão que nós mesmos criamos, pois o Amor existe. Troquemos a palavra "Deus" por "Amor real".
A mãe, apesar de viciada em drogas, amava seu filho e queria o melhor para ele. Esperava que seu filho não fosse também corrompido. Ensinou a ele "fechar os olhos" para o mal aparente e "enxergar" além: O Bem Supremo, a única Verdade (Onipresença, Onipotência), o Amor real. Só o amor é real, só o amor vale à pena. O resto é ilusão nossa. Por isso ele se tornou um jovem puro e sem malícia mental.
Quando os jovens são corrompidos, aceitando o mal aparente como algo real, já sabemos quais as consequências disso. Enquanto isso, as religiões cuja doutrina foi herdada dos fariseus do passado, como sendo cristã, etc. enfatizam cada vez mais a existência do mal, do pecado (ilusão). No entanto, não podem existir absolutamente duas verdades, isso é contradição (loucura mental), que acaba refletindo na realidade imediata que vivemos, aqui e agora.
Precisamos "ver" e experimentar a Luz agora! Todos nós precisamos amar e perdoar agora! O problema não é somente acreditar no bem e no mal ao mesmo tempo (contradição), mas acreditar mais no mal do que no bem. Por isso a Bíblia diz que "amamos mais as trevas do que a luz". Dessa forma não nos resta alternativa, senão o "inferno".
Lembra-se da pequena frase de Jesus: "Seja feito conforme você crê"? Então, faça também sua escolha inteligente. Sejamos mais otimistas, pois nós mesmos criamos o inferno e o paraíso aqui e agora com base na nossa visão.
Reflexão
Enquanto acreditamos no bem e no mal, teremos períodos positivos e períodos negativos. Enquanto a consciência humana for indulgente ao ódio, ao ciúme ou à animosidade, eles se manifestam em alguma forma de doença. Se o mal for sanado de uma forma, ficará arruinado de outra, porque a causa é a consciência humana e sua crença nas duas forças (Joel S. Goldsmith, em "O Despertar da Consciência Mística").
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