Eu escolhi que aquele fosse o último abraço. Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida. Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê-lo.
Se fosse uma comédia-romântica-americana, a gente se encontraria daqui a algum tempo, mas a realidade é que não gostamos desses tipo de filmes fraco com final feliz. Gostamos dos europeus, ‘cult’, aonde na maioria das vezes as pessoas sofrem e perdem, assim como aconteceu com a gente.
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